quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Produção global de grãos deverá alcançar 1,83 bi de toneladas, diz IGC

SÃO PAULO - Boas colheitas na China e em países do Leste Europeu levaram o Conselho Internacional de Grãos (IGC, na sigla em inglês) a revisar para cima sua estimativa para a produção global de grãos nesta safra 2011/12.

De acordo com a nova projeção da entidade, sediada em Londres, o volume total de trigo e grãos forrageiros, entre os quais o milho, deverá alcançar 1,83 bilhão de toneladas na temporada em curso, 14 milhões de toneladas a mais do que o previsto em novembro.

Se confirmado, o volume será 4,6% superior ao do ciclo passado (2010/11), calculado pelo IGC em 1,75 bilhão de toneladas. Mas o próprio conselho admite que poderá haver correções para baixo nos próximos meses em decorrência das perdas provocadas pela estiagem em países da América do Sul, sobretudo Argentina e Brasil.

(Fernando Lopes | Valor)

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A SELIC e a pecuária


Hoje o COPOM divulga a nova taxa SELIC, a SELIC Meta pra ser mais exato. Essa é a taxa básica da nossa economia. Ela serve de parâmetro para as metas de inflação.

Qualquer alteração nessa taxa impacta diretamente na economia do país. Mas de que maneira isso pode afetar a pecuária?

Uma das finalidades de se baixar as taxas de juros é aquecer a atividade econômica por meio de injeção de dinheiro no mercado. Quando baixamos as taxas, alguns ativos (investimentos) deixam de ser atrativos. Sem uma boa remuneração os investidores retiram esse dinheiro que estava parado e injetam na economia, o dinheiro circula. Se o dinheiro circula, o consumo tende a aumentar.  É incontestável que o consumidor com dinheiro no bolso dá preferência pela carne bovina.

Câmbio: A redução da SELIC pode acarretar desvalorização do real, favorecendo as exportações e fortalecendo o mercado de carne. Isso é bom para o setor pecuário, porém, o mercado interno tem que conviver com os preços da carne mais elevados.

Crédito: Ainda somos o país recordista em taxas de juros ao consumidor, porém, a redução na SELIC sinaliza que possa haver redução nos juros praticados pelos bancos nas operações de crédito. Com crédito podemos aumentar a atividade pecuária e também podemos aumentar o consumo. É fato que isso impacta positivamente no mercado da carne bovina.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Wagner Rossi anuncia linhas de créditos para pecuaristas

O Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi anunciou novas medias para apoiar a safra 2011/2012. O ministro informou que o Plano Safras será anunciado em meados de junho. Mas para os pecuarias alguns pontos foram adiantados. 

Os pecuaristas disporão de três linhas de crédito, que ainda não foram detalhadas nem especificados valores. O ministro, contudo, antecipou que os recursos financeiros serão destinados à recuperação de pastagens e melhoria de pastos. Haverá também linha de crédito para retenção de matrizes, objetivando o melhoramento da oferta de carnes e financiamento para o comprador de matrizes, para que ela possa dispor de capital de giro.

Os financiamentos deverão ser disponibilizados pelo Banco do Brasil em suas linhas de custeio e investimentos, onde estarão incluídos também máquinas e implementos agrícolas, melhoria das instalações, entre outros itens.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Porque muçulmanos não comem carne de porco?

Acompanhando todo esse debate em torno do Novo Código Florestal e a tentativa da sociedade científica de chamar a atenção pra si eu me recordei de um fato que me aconteceu no último ano da graduação durante a apresentação de um seminário. O Tema era "Porque muçulmanos não comem carne de Porco" e deveria justificar ao longo da apresentação porque tal fato ocorria.
Fiz uma pesquisa baseada na história da religião islâmica, citei trechos do alcorão, fotos, gravuras, depoimentos e justificativas antigas e atuais. Resumindo a história que baseei em documentos, os muçulmanos não comiam a carne suína por considerarem impura, pois o animal se alimentava de restos e havia um misticismo em torno das doenças que a carne poderia causar.
Findada a minha apresentação, sem maiores impresvistos, me foi indagado pelo Professor Doutor (muito competente por sinal) o porque dos seguidores de Alá não comerem carne, humildemente dei o fato como explicado e não respondi. Minha apresentação foi sumariamente desconsiderada, pois a explicação era mais óbvia e seguia uma outra ótica, baseando-se unicamente no fato da origem daquela civilização ser nômade. 
Cada vez que uma tribo nômade se mudava levava consigo os pertences, e isso incluia a comida e as criações (que também eram comida). Suínos por questões fisiológicas não podem percorrer longas distâncias, logo, esses foram excluídos do cardápio nômade. Muitos e muitos anos se passaram e o povo deixou de ser nômade mas  a carne suína continuou fora do cardápio. Quem sabia explicar porque?? Ninguém.. Qual foi a justificativa?? Porque Deus não quis.  

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Demanda de grãos segue maior que oferta, diz IGC

A produção mundial de grãos deverá aumentar 78 milhões de toneladas nesta temporada na comparação com 2010/11, mas como os estoques estão magros e o consumo também deverá crescer, a tendência é que a relação entre oferta e demanda continue justa no novo ciclo. Essa é a principal conclusão do primeiro relatório do Conselho Internacional de Grãos (IGC, na sigla em inglês) sobre esses fundamentos na safra 2011/12, cuja semeadura ganhará força no Hemisfério Norte em maio.

Conforme a entidade, a produção global de grãos se recuperará dos problemas provocados pelo clima no ciclo passado e chegará a 1,808 bilhão de toneladas em 2011/12, 4,5% mais que em 2010/11. Já o consumo deverá atingir 1,818 bilhão de toneladas, incremento de 1,5%. Apesar da desaceleração do ritmo de aumento do consumo (em 2010/11 a demanda foi 1,7% superior a de 2009/10), o fato de a projeção de demanda permanecer acima da estimativa de oferta deverá levar, conforme o IGC, à nova queda dos estoques de passagem - de 6,7%, para 111 milhões de toneladas.

O levantamento inclui trigo e grãos forrageiros como milho e sorgo, mas não inclui a soja, por exemplo. Segundo o IGC, a produção global de milho chegará a 847 milhões de toneladas em 2011/12, 4,7% mais que em 2010/11, ante um consumo 1,3% maior (854 milhões). A produção de trigo será de 672 milhões de toneladas, alta de 3,4%, e o consumo subirá 1,5% e empatará.

(Valor Econômico) (Redação)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

CNA: Safra e preços em alta elevam em 0,41% PIB do Agronegócio

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro voltou a apresentar resultados positivos em janeiro de 2011, crescendo 0,41% no mês, com oscilação superior à registrada em igual período de 2010, quando a variação positiva do PIB foi de 0,21%. Os dados constam em análise divulgada, nesta quarta-feira (20/4), pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Suinocultores começam a respirar

Depois do anúncio da China da abertura do mercado pra carne suína Brasileira, o setor começou a reagir e os preços pagos ao produtor podem melhorar. A expectativa de exportar para o país asiático também influencia de maneira positiva no crescimento do setor. Esse é mais um marco da globalização da carne brasileira.

Se o cenário no exterior promete ser melhor, o mercado interno também esboçou ligeira melhora com a alta da carne bovina que acabou tracionando o preço da carne suína. Mas isso foi pouco para superar o preço das altas dos insumos, principalmente do milho e soja. Esses grãos entram em aproximadamente 70% da ração dos animais, e a tendência é que os preços se elevem ainda mais. Resumindo, o produtor continua trabalhando no prejuízo.

As novidades anunciadas foram boas mas não são suficientes para tornar a produção lucrativa. O resultado dessas mudanças nós iremos sentir daqui 6 meses, quando de fato o mercado estiver exportando.