Estamos presenciando uma onda de investimentos na piscicultura, parte disso é reflexo da criação de um Ministério exclusivo para o setor, mas também notamos que a piscicultura naturalmente ocupa regiões que necessitam desenvolver sua economia mais rapidamente.
A piscicultura se comparada com a bovinocultura apresenta um giro de lucro mais rápido, necessita de uma menor área e também tem um menor impacto ambiental.
Se a região, o clima, a água e solo são favoráveis, nos resta fazer a correta escolha da espécie a ser explorada. Essa etapa é fundamental para o sucesso do empreendimento. Algumas espécies possuem um crescimento rápido, são muito resistentes e fáceis de se empregar as tecnologias de reprodução (tilápia, pacu, carpas, bagres), portanto, uma boa escolha. Diferente disso tempos peixes de difícil alevinagem, apresentam alto índice de canibalismo, crescimento mais lento e um custo mais alto de produção devido as particularidades nutricionais, como é o caso do pirarucu.
Não podemos nos dar o luxo de fazer altos investimentos pela beleza de um peixe, ou porque simplesmente consideramos sua carne mais saborosa. A tem essencialmente que levar em conta a lucratividade e , portanto, a valorização da carne no mercado.
Escolher a espécie errada, aumentamos o custo e o tempo de criação, aí não fará mais sentido a troca da Bovinocultura pela Piscicultura.
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