domingo, 13 de março de 2011

O Homem imita a natureza - Melhoramento Genético

Há 3,8 bilhões de anos surgia o primeiro ancestral comum de todos os seres vivos. logo no início a natureza já se encarregou de selecionar somente os indivíduos mais adaptados ao ambiente para perpetuar as espécies. Hoje isso ainda ocorre, a extinção ou a formação de uma nova espécie é fortemente determinado por fatores ambientais (clima, vegetação, predadores). Esses fatores também são decisivos para manter ou eliminar determinada característica de uma espécie. 

Quando uma população de organismos possui uma característica (fenótipo) hereditária favorável e esta se torna comum nas gerações que sucedem e as características desfavoráveis tendem a uma menor incidência na população, temos o exemplo básico de seleção natural proposto por Charles Darwin no seu livro A Origem das espécies (1859).
 
Esse tipo de seleção feita de maneira espontânea pela natureza, nada mais é do que um melhoramento genético, onde os melhores indivíduos, ou seja, os indivíduos mais adaptados são "escolhidos" e os menos adaptados são eliminados.

Melhoramento Genético Animal é o nome de uma das ferramentas utilizadas para se alcançar melhores índices de produtividade. Podemos dizer que o homem consegue "forçar" um melhoramento genético selecionando indivíduos com a característica desejada dentro de uma população. Isso é evidente quando escolhemos a vaca que produz mais leite, um suíno mais magro, um frango que consegue se desenvolver num período mais curto de tempo ou um cavalo mais veloz.

Promover o melhoramento Genético Animal é complexo, exige tempo e dedicação. Nessa área atuam hoje Zootecnistas, Agrônomos e Médicos veterinários. Uma grande incentivadora desse estudo é a EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), além é claro das Universidades. Todos os profissionais envolvidos buscam melhorar alguma ou várias características para maximizar o desempenho dos animais. Alguns desses profissionais utilizam o melhoramento para conseguir animais mais resistentes a doenças e verminoses afim de se evitar ou reduzir o emprego de substâncias artificiais (antibióticos e vermífugos) nas criações.



 

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